segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

#11 - Cartas de amor

É comum ouvirmos dizer que os gestos valem muito mais que as palavras. Tal facto pode ser verdadeiro, mas em certas situações em que por alguma circunstância esses gestos são impedidos de serem libertados, é normal recorrermos ao uso das palavras. Eu utilizo-as muitas vezes, pois a minha “amiga” distância incentivou-me que começasse a usá-las. Falo-vos então de que, caros leitores? É simples, de cartas de amor. Eu e o meu querido namorado Filipe, trocamos semanalmente cartas de amor, das mais bonitas, emotivas e sentimentais que possam existir. Não imaginam a felicidade que me percorre a alma, quando na minha mão tenho algo que foi escrito pela pessoa que amo, quando vejo a sua delicada caligrafia esboçada por tinta, quando sinto o aroma do seu perfume que se encontra absorvido por papeis que eu tanto prezo e guardo com muita estima, cartas de amor. Aconselho-vos vivamente a experimentarem trocar cartas de amor irão ver a felicidade que isso vos irá proporcionar, mas atenção só o façam se esse amor for realmente puro e verdadeiro, porque o meu é, e disso eu não tenho dúvidas nenhumas.


" Como jurei,
Com a verdade o amor que senti,
Quantas noites em claro passei
A escrever para ti.
Cartas banais,
E eram toda a razão do meu ser,
Cartas grandes, extensas, iguais
Ao meu grande sofrer.

Cartas de amor,

Quem as não tem.
Cartas de amor,
Pedaços de dor,
Sentidas de alguém.
Cartas de amor e andorinhas
Que num vai e vem, levam bem,
Saudades minhas
Cartas de amor, quem as não tem.

Como jurei,

Com a verdade o amor que senti,
Quantas noites em claro passei
A escrever para ti. "

Trio Odemira


2 comentários:

  1. Muito obrigado, meu amor eterno (L) *.*
    É com todo o prazer que escrevo e recebo as tuas cartas, minha princesa :D AMO-TE MESMO PARA SEMPRE (L)

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