#8 - Uma ida ao cinema com nervosismo

O amor é algo retratado com heroísmo no cinema. Eu sempre o vi como um drama real. No entanto, o filme que tinha ido ver naquela tarde nada tinha de romance, apesar de ter sido uma ida repleta de nervosismo. Eu sabia que amava a Francisca mas nada lhe queria dizer pois tinha medo que ao contrário do cinema romântico, as coisas não funcionassem bem. Tinha chegado o intervalo da exibição da enfadonha longa-metragem quando eu, solitário na sala de cinema, sem companhia ao meu lado, senti as mãos da Francisca a tocar nas minhas quando lhe enviei um sms a dizer que tinha pensado nela durante toda a tarde. Mais calor senti quando a resposta da anja mais fofinha do mundo se revelou como sendo recíproca. Então aí, a segunda parte do filme começou e o meu desejo pelo termo da exibição também. Estava demasiado nervoso com aquela revelação. Era estranho para mim saber que alguém perdia horas a pensar na minha pessoa. Foi quando cheguei a casa que decidi fazer com que o pano que ocultava os meus verdadeiros sentimentos se rompesse e enviei uma nova mensagem á Francisca assimilando a minha paixoneta por ela. Ela revelou a mesma coisa e aos poucos, nós os dois, criamos um verdadeiro filme romântico nas nossas vidas...