Hoje algo de muito pouco usual aqui se passará nesta memória. É, apesar de ser pouco ortodoxo, algo que meteforicamente se reviu na realidade à larga distância de mais de um ano. Aqui vai o pequeno conto que tenho para contar a estes amantes:
Eu sempre adorei aventurar-me na vida, essa complexa e a mais revibrante de todas as demandas. Sempre admirei as suas montanhas, as suas elevações majestosas que demonstravam e simbolizavam o cume da felicidade última. Invejava-as, claro está, uma vez que sempre me localizei e vivi nas planícies e zonas baixas da amargura. Plantei os meus frutos e colhi-os com o passar do tempo, mas rapidamente dei conta que não era aquela vida que queria levar. O sucesso material impunha-se à alimentação espiritual e a balança estava então desconcertada. Precisei claro de encontrar um notável peso que pudesse exercer suficiente força no outro lado da balança da felicidade a que eu frequentemente chamo de coração. Ao ínicio queria o equilíbrio... Ai mas como estava eu bem enganado! Descobri depois que só a alimentação espiritual me faria sentir feliz quando esta fosse mais abundante que o sucesso material. Então fiz-me a uma nova aventura. Atirei-me ao vasto rio do amor e por dias, semanas, meses e anos naveguei por essa imensidão aquática. Apostado no orgulho do meu navio de confiança acabei por encontrar várias quebras no seu casco que me levaram a naufragar e vaguear pelo rio do amor por mais tempo. De coração sofrido, por pouco que não pereci... Mas certo dia, quando o sol brilhava mais que o habitual, olhei para cima de uma das montanhas da felicidade e lá no topo dos topos estava ela. A minha deusa, a minha salvadora... A minha querida anja que desceu à margem do rio para me salvar da inegável cascata que se afirmava pouco à frente. Ela beijou-me, acariciou-me a face e disse por fim: "Oh meu querido naúfrago, a tua balança está agora concertada".
Adorei meu amor *.* Ihih, obrigada meu marinheiro <3 Amo-te para sempre lindo *.*
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