#46 - Eu quero jogar um jogo

É com nostalgia que recordo os meus tempos antes de conhecer a minha eterna deusa, Francisca Araújo. Era uma pessoa mais triste? Sim. Era um ser mais solitário? Exactamente. Era mais confiante? Nem por isso. A minha anjinha deu-me tudo o que eu precisava para poder confiar em mim e aprender a confiar nos outros. Amor lhe dei e amor me foi ofertado. Nunca me canso de o dizer, meus caros compatriotas da sacra palavra vermelha. Posso-vos dizer que desde que comecei a namorar com a Francisca me encontro dentro de um jogo do qual não quero mais sair. Todos os dias há desafios em mostrar-lhe o meu amor e todos os dias sou recompensado com o seu simples sorriso primaveril ou o seu olhar caloroso. Não requisito mais nada como recompensa dos pontos que faço neste jogo do amor. E sinto que de dia para dia vou subindo de nível e vou ganhando mais força para poder lutar por esse sorriso maravilhoso. E isso me basta, meus amigos. Pois chove nela beleza tanta que até as próprias Ninfas espanta!