quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

#22 - O regresso da actualidade antiga, o ínicio das memórias novas

Quando regressei da Madeira e após ter visitado o amor da minha vida, sabia, de certo, que iria ter imensas saudades das carícias, dos beijos, dos mimos que trocamos juntos naquela bemdita ilha. No entanto, algo antigo retornou a fazer parte da actualidade: as cartas. Coisa perfeita essa que me faz tão feliz. Poucos dias depois de nos termos amado em estado físico, a minha querida princesa embelezou mais uma abençoada correspôndencia com a sua bela caneta que não é mais que o seu coração que bombeia essa tinta vermelha, sangue, para um enorme papel, a paixão. O campo do amor tornava-se cada vez mais clarividente com as palavras deliciosas e de mil deleites que a minha anja me voltara a transmitir por escrito semanalmente. Mas algo de novo acompanhava esta antiga actualidade. Quando tinha estado na ilha da Madeira, pelos lados remotos do Funchal, acabei por descobrir longas histórias sobre o passado da minha deusa relativamente ao nosso frutífero amor. Quando revia uma enorme quantidade de vídeos que se encontravam na câmara de filmar dela deparei-me com uma singela metragem que a exibia a focar um espelho num quarto-de-banho e a cantar uma triste música enquanto soluçava com o copioso choro que se espraiava dos seus belos olhos. "Foi quando estive no continente", disse-me ela, fazendo referência á sua estadia aqui em Setembro transacto, data em que começamos a namorar. Aquilo tinha-se passado antes do amor ter sido revelado. Para confirmar ainda mais esta repentina e fervorosa paixão que alcançou o coração da minha eterna amada vários dias antes do nosso namoro ter principiado, recebi e ainda hoje recebo como anexo das cartas, várias memórias que ela escreveu poucos dias após nos termos conhecido. São palavras secretas, resguardadas apenas para mim que não pretendo partilhar, mas devo-vos dizer, meus caros apaixonados, que as memórias que eu escrevo aqui neste blog nunca se iriam comparar à beleza das memórias escritas de Francisca Araújo. Suplicava que eu me amasse secretamente, sem eu saber. E não sabia eu disso, pois eu, já estando apaixonado, teria-lhe dito o mesmo. Espero que estas memórias continuem a fazer-me saborear as cartas da minha amada, ainda por algum tempo...

1 comentário:

  1. AMO-TE PARA SEMPRE, MEU AMOR <3 Bem, adorei este post, está mesmo lindo, lindo, lindo *.*

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